Com grande número de adeptos e presente no mundo todo, a e-music ainda é tímida em Ilhéus, mas pode ser conhecida em festas e através do som de bandas
Por Anna Karenina_ annakdeoliveira@gmail.com

Para o Dee Jay Danley Dantas, residente em Ilhéus, quando questionado sobre a validade de criação musical da música eletrônica, “o pensamento de ser ou não uma criação, já foi superado. Porque através dos sintetizadores existe um processo físico de manipulação na mixagem, o que caracteriza a autoridade de produção artística”. Ele, baterista, DJ há três anos na região e estudioso da e-music, é integrante da banda grapiúna, Manzuá, onde vivencia a experimentação da música eletrônica em conjunto com a música instrumental. O grupo pode ser considerado invovador no Sul da Bahia, com a nova tendência de misturar a sonoridade entre as duas vertentes. Como Dee Jay, puramente, têm tocado no estilo tech house, com influências marcantes do dub, rock'nroll e afrobeats, assim como também do house com influências do techno e dub. Em seu estilo de mixagem, a influência vem por meio dos delays e reverberes jamaicanos, assim como os afrobeats das percussões.
Aqui na Bahia podemos citar o “Universo Paralelo” como um grande festival de música eletrônica, que têm acontecido, pelo menos, nos últimos dez anos, geralmente em Ituberá. Em Ilhéus, podemos destacar as festas da Mansão Enjoy, onde a música eletrônica sempre têm estado presente, principalmente no estilo house.
Foto: Marcelo Sena. Dee Jay Danley Dantas mixando efeitos eletrônicos ao som da banda Manzuá, durante o Festival Cultural, em Guanambi-BA (abril/2012).
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