terça-feira, 21 de julho de 2015

Materiais Gráficos Folius




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Coleção Fotográfica OQUADRO: lançamento do disco


Até que enfim as fotos da banda ilheense OQUADRO, do dia do lançamento  do disco da banda, no Teatro Municipal de Ilhéus em 4 de julho de 2012, foram publicadas. Nem eu aguentava mais, entre programas, perda e encontro dos arquivos, aqui estão. A Maori inaugura agora uma exposição virtual de suas expressões na comunicação fotográfica. Esta é uma dádiva a todos da família OQUADRO, pela sua música,  e a todos que curtem o som e valorizam a cultura local. Sem mais delongas, salve, salve! Saudações Maori! Leve junto...
Photos: Anna Karenina 
(Clique nas fotos para ver em tamanho original).








































A posição da pirâmide pode mudar o jornalismo

Poeta, jornalista , de espírio político e defensor 

das idéias marxistas, Adelmo supõe a 

edificação da liberdade humana 
com o desenvolvimento do jornalismo.

 Um estudo feito pelo marxista, Adelmo Genro Filho, aponta um novo modo de enxergar e construir um fato noticioso a partir da realidade

Por Anna Karenina Vieira 4085/BA

Vinte e cinco anos se passaram após a publicação do livro “O segredo da pirâmide – para uma teoria marxista do jornalismo” de Adelmo Genro Filho, e a obra é considerada ainda hoje um ícone dentro dos conteúdos teóricos nos cursos de comunicação. Por possuir um caráter crítico sobre à produção do lead (a primeira parte de uma notícia), a tese dissertativa de mestrado que resultou em livro, revigora os significados de mundo na apreensão de um acontecimento – este, dentro de um contexto singular, particular e universal – no fazer jornalístico.
Para compreender a idéia do autor, é preciso um entendimento sobre um todo que interliga as partículas de uma realidade. Ao que se diz universal, compõem-se os fenômenos singulares e particulares. O singular através da identidade real participa o particular e o universal como fênomenos integrantes; e “o particular é um ponto intermediário entre os extremos, sendo também uma realidade dinâmica e efetiva”, explica Adelmo.
O autor constrói a idéia de que o jornalismo é uma nova forma social de conhecimento que se distingue e complementa a ciência e a arte na compreensão do mundo humano. “O jornalismo se efetiva não na universalidade, e sim de modo singular em meio a um processo capitalista”, salienta. Ou seja, o jornalismo é feito não de uma amplitude genérica que constitui um fato, mas de detalhes únicos que se destacam num todo.

 É neste ponto que critica o estigma da pirâmide como invertida e o lead da notícia, que tratam um fato de maneira ampla para atingir gradualmente uma forma mais restrita. A crítica levantada insinua que as formulações genéricas são incapazes de reproduzir os alcances singulares do acontecimento, pois “o essencial é invisível aos olhos”, reflete. Deixar a pirâmide com a sua base no chão, requer, o que o autor chama de singular, ocupe o vértice da pirâmide e o particular a base. No livro, o lead é a reprodução resumida da  experiência única e individual, o que caracteriza um aspecto importante dentro da notícia.
Ao explicar teorias que vêem os meios de comunicação como meros reprodutores das ideologias dominantes e capitalistas, a perspectiva marxista apresenta o jornalismo também como um instrumento que expressa as contradições que compõem a própria ideologia ao ter de respeitar a hierarquia objetiva dos acontecimentos.
Severamente, o livro também critica o tecnicismo da ação jornalística que não transcende para uma reflexão sobre a prática. O modo de produzir a notícia, segundo Adelmo, não revela a natureza do jornalismo.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

IX Tennis Cup Praia do Forte: Inscrições abertas!


Acontecerá na Praia do Forte, em Salvador-BA, um torneio do Circuito de Tênis da Bahia nas quadras do Hotel Tivoli, no ultimo final de semana do mês.

Por Anna Karenina 4085/BA

A Praia do Forte vai receber nas quadras do TIVOLI Hotels & Resorts, de 27 a 30 de setembro, o IX Tennis Cup Praia do Forte, em Salvador-BA. Praticantes e amantes do Tênis que possuem entre 35 e 70 anos de idade, de ambos os sexos, ainda podem se inscrever nas classes infanto juvenil e duplas para desfrutar de três dias com esporte, lazer, conforto e diversão num dos pontos turísticos mais visitados do Brasil. Com o Torneio de Tênis, os pacotes de hospedagem variam entre o single, duplo, triplo, incluídos café da manhã, almoço, jantar e participação nos jogos, tudo isso com facilidades nas formas de pagamento. As inscrições podem ser feitas pelo contato (71) 3363-2031.
A organização é do Circuito de Tênis da Bahia em parceria com iniciativas privadas na promoção de eventos esportivos no Estado. De acordo com a organizadora Agda Silva, “sempre realizamos eventos com a proposta de integração, esporte e lazer entre pessoas não só de vários municípios da Bahia, mas inclusive de outros estados, de capitais como São Paulo, Vitória, Aracaju, Curitiba e Rio de Janeiro. Sem dúvidas, é uma grande alegria reunir esportistas e promover a prática do tênis, inclusive para categorias acima de 60 anos”.
Os jogos serão disputados em dois Sets com tie break e no add, com a arbitragem geral de Nilda Santana. Em caso de empate, haverá um Tie break decisivo. A programação se inicia às 18 horas no dia 27 com o sorteio das chaves no Restaurante Goa. No dia seguinte, 28, iniciam os jogos de todas as categorias às 16 horas, tendo continuidade das disputas no dia 29. No último dia do evento, 30, acontecem os jogos de Duplas Escolhidas. Campeões e Vice Campeões serão premiados com recebimento dos troféus.

Maiores informações: agdasilva@gmail.com (71) 9973-3213 (71) 8673-2308 (71) 9109-4387 (71) 3363-2031. www.tenisbahia.com

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Entrevista: “O Tênis é como um Xadrez em movimento” .

ENTREVISTA

“O Tênis é como um Xadrez em movimento” – Atleta ilheense, Educador Físico e Professor de Tênis há 15 anos, Luís Rogério Menezes revela em Entrevista os benefícios do esporte, métodos, práticas, eventos e inovações relacionados ao Tênis no Sul da Bahia.

Por Anna Karenina 4085/BA

Luís Rogério Menezes, conhecido por Charinho, atua no desenvolvimento de pessoas através do Tênis, esporte que engloba o físico, social, a emoção e a razão integradas à saúde e vitalidade humanas. Tenista ilheense de 1ª Classe é Educador Físico graduado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), além de Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Charinho tem realizado um trabalho ímpar no ensino do Tênis no Sul da Bahia, com pesquisas, competições e promoção de eventos. Ministra aulas em Ilhéus na Quadra do Psiu, no Jardim Atlântico, em Itabuna e em Resorts como o Canabrava e Txai de Itacaré, inclusive já jogou com personalidades como o ex-presidente francês, Nicolas Sarcozy, e o tenista argentino tricampeão mundial de Rolland Garros, Guilhermo Vilas. Sem dúvidas, um profissional diferenciado. É credenciado como Treinador Nacional da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), além de ser um legítimo talento como esportista. Quando o assunto é futsal ou futevôlei, sua habilidade é bastante notada na região, sendo considerado “o mestre da bola” por quem entende do assunto. Com formação humanizada e de visão social, Charinho traz, nesta sessão, atualidades sobre o Tênis, experiências, pesquisas e novidades. Confira!

Acontece: 2ª Etapa Copa Psiu do Circuito de Tênis da Academia Profit, em Outubro de 2012 na Quadra do Psiu com atletas e alunos da região em clima de otimismo, esporte, saúde e lazer.

Você afirma que o Tênis é um esporte que une a emoção, a razão, o social e saúde de uma só vez. De que forma?

O Tênis é bastante completo, porque além de ser considerado um dos melhores esportes para a saúde, desenvolve não só o lado físico e técnico do praticante, mas representa uma espécie de “xadrez em movimento”. Envolve planejamento estratégico, tática, antecipação, controle emocional e estimula a pessoa à concentração, disciplina e resiliência, capacidade de lidar com desafios e resolver problemas. Essas habilidades se aplicam ao desenvolvimento pessoal da vida como um todo. É uma prática muito positiva de sociabilidade, está vinculada ao lazer, prazer, diversão, interação social e até terapia.

Como é direcionada a formação de um aluno e qual o método utilizado nos treinos?

Independente de formar um atleta, o objetivo principal é formar um cidadão, com o desenvolvimento de pessoas por meio do tênis. Sem dúvidas, o Método “Play and Stay”, jogar e permanecer, é o mais adequado para iniciantes. Este método, da Federação Internacional de Tênis (ITF), tem como fundamento facilitar a aprendizagem de forma atrativa e divertida e se baseia na compreensão do jogo, onde o atleta aprende jogando desde a primeira aula. Utiliza equipamentos e espaços adaptados ao nível do jogador até ele estar apto a jogar numa quadra oficial.

Quais pesquisas acadêmicas você tem desenvolvido ultimamente?

Realizei na UESC pelo CNPQ estudos sobre esporte e lazer que constatam que Ilhéus não possui ainda equipamentos e estrutura adequados ao acesso do grande público, em especial os jovens, ao lazer e prática esportiva. Em outra pesquisa abordo sobre a inserção do Tênis nas aulas de Educação Física Escolar da Rede Estadual de Ilhéus-BA. Minha contribuição se reflete numa proposta de democratização do Tênis na cidade, tendo em vista o esporte como direito de todos, instrumento de educação, inclusão, qualidade de vida, lazer e desenvolvimento social. Assim, temos um campo aberto para investimentos e políticas públicas a serem desenvolvidas que visem fomentar o apoio a projetos de cidadania através do esporte.

Sabe-se que existe uma nova modalidade, o Beach Tênis, um esporte de praia que está na moda nos melhores litorais do Brasil. Como acontece?

O Beach Tênis surgiu na década de 80 em Ravenna, na Itália, e cada vez mais atrai pessoas que curtem praia e esportes nos litorais mais badalados do Brasil e do mundo. É um esporte parecido com o Tênis e uma mistura de vôlei de praia, badminton, frescobol e futevôlei, só que com raquetes e bolas adaptadas na quadra de areia. Com certeza, é uma forte tendência e tem tudo para expandir em Ilhéus, onde em breve lançarei um projeto para o Beach Tênis. Além de fácil acesso e aprendizado, a modalidade envolve público de todas as idades, também uma excelente opção de lazer.

Acesse: www.charinho.com.br CREF 00627-G/BA charinho@uol.com.br

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

OQUADRO lança primeiro disco com show no Teatro Municipal de Ilhéus



É nesta quarta-feira, 4 de julho, que a banda ilheense OQUADRO, reconhecida pelos seus trabalhos e intervenções artísticas realiza o show de lançamento do seu primeiro disco, no Teatro Municipal de Ilhéus, às 20hs.


Produzido e gravado no Studio Coaxo do Sapo, em Salvador, o primeiro disco da banda OQUADRO é resultado da contribuição e de um desejo coletivo de grandes artistas na materialização da música - a começar pelos próprios integrantes da banda, que com três mestres de cerimônia e um corpo instrumental sólido, mostram no disco que a arte é tocada com autenticidade. Produzido e mixado por Buguinha Dub, com masterização de Gustavo Lenza e participações de Guilherme Arantes, da Mc Lurdez Da Luz e o Mc Dimak, o disco têm 11 faixas disponíveis para download na internet. Os traços na arte de capa do Cd são por conta dos artistas plásticos Izolag e Ananda Nahu.
Para Guilherme Arantes, “OQUADRO é um quebra-coco arrasa-quarteirão, está com um trabalho que vai matar a pau! De minha parte, estou pra lá de contente, vendo esse fenômeno germinar”, declarou o cantor e compositor no site de seu Studio de gravação, Coaxo do Sapo. E de fato, hei de concordar. Se para o paulistano o trabalho dos rapazes sul baianos é motivo de alegria, para nós, que somos conterrâneos, é uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto e compreender os sentidos de Bahia que integram em nossa cultura, pluralística por natureza. Uma cultura baiana anos luz a frente dos ritmos que a televisão e rádio costumam viciar a massa, sem darem abertura, muitas vezes, para outra realidade musical.
A banda é formada pelo baixista Ricardo Santana, Victor Barreto na bateria, Jax na percussão, Rodrigo Dalua na guitarra e três mestres de cerimônia, são eles, Jef Rodrigues, Ivanigro Santos e Rans Spectro. Há 15 anos o grupo tem produzido música numa linha autêntica, no passo em que o olhar libertário quando lançado sobre o mundo e a realidade, resvala em esferas sociopolíticasculturaisespirituais e, quase sempre, de protesto.
É uma das bandas mais antigas de hip hop? da Bahia que apresenta no disco elementos do dub, afrobeat, jazz, samba e rock, tendo fortes marcas do rap na obra. Com suas raízes na costa do cacau, em Ilhéus, a banda tem sido reconhecida inclusive por intervenções culturais através de projetos como OQUADRO Instrumental, Macaco Santo e ações independentes de integrantes em Ilhéus e Itacaré, expandindo a cultura, comunicando, democratizando, chamando a comunidade para a arte.
É a partir das experiências de vida, dentro de determinado contexto de absorção, que eles na forma de se comunicar pela música manifestam as próprias ânsias e sentimentos refletidos nas letras, ao mesmo tempo em que os sentidos de identidade cultural se fortalecem e se transformam. “O importante é nosso olhar sobre nós mesmos. Isso que é mais importante, a gente sabe da amplitude, do fundamento do núcleo disso daqui. E essa amplitude está na própria ideia de hip hop. Algumas pessoas se limitam a idéia de hip hop, isso é uma coisa muito grande, muito universal, muito infinito”, reflete o filósofo e Mc Jef Rodriguez.
A música d’OQUADRO, parte de uma visão independente,  expressa de modo natural as leituras de mundo que os próprios compositores fazem pela sua livre poesia, seja pelo verbo ou pela poesia do arranjos musicais. Os sentidos e significados das linguagens na música, que só a combinação dos arranjos pode expressar, revelam o lugar de identidade comum, de onde eles residem através da arte. Esse processo é constante de inovações, ressignificações e combinações, através do encontro com o novo, no que ainda está por vir.
“Porque a gente acabou criando um desprendimento de valores e determinismos pra cultura. Isso é quebrar preconceitos, o que fundamenta a arte que a gente faz. Isso não nos tira da realidade de onde a gente vem. O regional, o local, a negritude, a África, a gente vem nessa conexão de o que a gente olha, de onde a gente vem, do que a gente está vendo no mundo, que resulta na nossa arte. Nós somos de Ilhéus, mas somos negros de Ilhéus. Na parabólica, na internet... Não há limite mesmo, acho que o ser humano grande quando ele quer ser grande, ele tem que ler os grandes, pensar grande. Mesmo os grandes que não aparecem. É preciso ir nos grandes que a Globo não mostra. E como negro eu preciso ser referência para os meus”, como um rasgo Jef fecha o seu discurso desprendido.

Para baixar o disco, faça o download no site:

http://coaxo.com/site/br/download-oquadro/

Veja abaixo dois vídeos que exibem OQUADRO no processo de gravação do seu primeiro disco :



Levanta a Saia, La Vem a Maré


Movimento Feminino de Capoeira no Sul da Bahia é exemplo de expressão e resistência da cultura popular

Por Anna Karenina_annakdeoliveira@gmail.com


Praticada por muitos e ainda discriminada por alguns, a capoeira integra o patrimônio cultural brasileiro e, principalmente, baiano. A participação das mulheres nas rodas de capoeira, um dia, já foi tímida. Mas atualmente capoeiristas mulheres, de alguns grupos de Ilhéus e região, tomaram a iniciativa de formar o movimento feminino, dando vida ao “Levanta a Saia La Vem a Maré”, no final do ano passado, como meio de reunir as mulheres praticantes da capoeira e fomentar a arte.

Na Praça do Teatro Municipal, lá estavam elas reunidas, tocando berimbau, atabaque e pandeiro, dentro de uma bonita roda de capoeira regional, animadas entoavam as ladainhas, entre elas, as que rememoram o passado da resistência africana à escravidão. Com muita ginga no pé e samba de roda, o 1º Encontro do Movimento Feminino de Capoeira foi realizado em 20 de novembro de 2011. Dia que marca a Consciência Negra e representa a morte e resistência de Zumbi dos Palmares, líder quilombola que teve a cabeça cortada e exposta em Recife, no ano de 1695.

Esta é uma legítima manifestação cultural, com mais de trinta integrantes que acontece todo mês, e que já se expandiu de Ilhéus para municípios como Itabuna e Uruçuca, tendo encontros já realizados no presente ano. “Criamos o movimento para que a capoeira possa ser conhecida por mais mulheres, visando o estímulo da sua prática, conhecimento e valorização dessa cultura, que é raiz de nossas origens”, explica uma das representantes do movimento, a Contra Mestre de Capoeira do Grupo Nação Zumbi, Vânia Coruja.

O movimento tem se organizado e se fortalecido cada vez mais. Esse é um bom exemplo para demonstrar de como elas tem ocupado os espaços na sociedade e manifestado o legado da cultura pela mulher como agente social de transformação. Levanta a saia, lá vem a maré!


DJ Reneudes Jácome

Música Eletrônica: Cultura Global. E Local?


Com grande número de adeptos e presente no mundo todo, a e-music ainda é tímida em Ilhéus, mas pode ser conhecida em festas e através do som de bandas

Por Anna Karenina_ annakdeoliveira@gmail.com
A música eletrônica, dançante e pulsiva, pôde ganhar mais visibilidade, difusão e alcance, no início deste século, quando consolidou uma cultura própria e global, embora na década de 80 as discotecas já marcassem época de uma geração. Os meios de comunicação, com melhor desempenho tecnológico, como a internet, por exemplo, favoreceram e muito a expansão da e-music. Raves e festivais cristalizaram um estilo peculiar de ouvir e dançar a música. Esse tipo de produção firmou uma cultura no mundo e no Brasil, e, aos poucos, a Bahia, tão memorada pelo samba e a música popular brasileira, pôde experimentar outra realidade sonora. Em se tratando do público de Ilhéus e região, a música que é feita através de sintetizadores, só veio a ser conhecida muito recentemente, de uns cinco anos pra cá.
Para o Dee Jay Danley Dantas, residente em Ilhéus, quando questionado sobre a validade de criação musical da música eletrônica, “o pensamento de ser ou não uma criação, já foi superado. Porque através dos sintetizadores existe um processo físico de manipulação na mixagem, o que caracteriza a autoridade de produção artística”. Ele, baterista, DJ há três anos na região e estudioso da e-music, é integrante da banda grapiúna, Manzuá, onde vivencia a experimentação da música eletrônica em conjunto com a música instrumental. O grupo pode ser considerado invovador no Sul da Bahia, com a nova tendência de misturar a sonoridade entre as duas vertentes.  Como Dee Jay, puramente, têm tocado no estilo tech house, com influências marcantes do dub, rock'nroll e afrobeats, assim como também do house com influências do techno e dub. Em seu estilo de mixagem, a influência vem por meio dos delays e reverberes jamaicanos, assim como os afrobeats das percussões.
Aqui na Bahia podemos citar o “Universo Paralelo” como um grande festival de música eletrônica, que têm acontecido, pelo menos, nos últimos dez anos, geralmente em Ituberá. Em Ilhéus, podemos destacar as festas da Mansão Enjoy, onde a música eletrônica sempre têm estado presente, principalmente no estilo house.


Foto: Marcelo Sena. Dee Jay Danley Dantas mixando efeitos eletrônicos ao som da banda Manzuá, durante o Festival Cultural, em Guanambi-BA (abril/2012).

O princípio e evolução da E-Music

Dos inventos insrumentais primitivos, a música eletrônica pôde ser pensada e, na era digital e da informação, se desenvolveu como um fenômeno sem fronteiras.


Por Anna Karenina
A partir da década de 80, a música eletrônica, ou e-music, muito se difundiu e popularizou no mundo. Antes que o fenômeno pudesse chegar às pistas de dança, e se tornar estudo e conteúdo de muitos produtores musicais, a “Electronische Musik” percorreu um longo percurso. Foi quando o então vendedor de livros, bibliotecário e impressor francês, Leon Scott, foi o pioneiro a inventar o esboço do fonógrafo, o mais antigo dispositivo de gravação de som que se tem notícia, em 1857. Scott nunca poderia imaginar que suas primeiras impressões de som em cilindros revestidos de carbono, pudessem desencadear o primeiro passo para a formação da música eletrônica.
Toda música criada por meio de aparelhos e instrumentos eletrônicos é considerada eletrônica, que pode ser modificada por equipamentos, sintetizadores, gravadores digitais, computadores e softweres de composição. Da música erudita à elemento de cultura popular, a e-music teve relação com o rock e o jazz até que se diferisse como gênero musical independente, de variadas ramificações e estilos.
Só foi após a Segunda Guerra Mundial e o desenvolvimento tecnológico e das comunicações, que o gênero tomou forma e princípios, através das invenções e experimentos de aparelhos e dos estudos de franceses, pioneiros a fazer mixagens, na chamada “música concreta”. Que parte da gravação e transformação em estúdio de objetos sonoros (do ambiente e instrumentos musicais) sem a utilização de instrumentos eletrônicos. Somente em conjunto com os estudos alemães, numa estrutura mais universal, que foram permitidas as experiências musicais de som eletrônico. 
Desde 1950 que os estudos sobre o gênero se expandiram, também em países como o Japão, Suíça, Itália e Polônia, no tempo em que a era dos sintetizadores deslanchava. Com a difusão, a cultura popular adotou a ideia, sendo a e-music tema no seriado televisivo Doctor Who em 1963, assim como diversos artistas, grupos e rádios utilizaram o som dos sintetizadores, como em bandas, os Beatles, The Silver Apples e Pink Floyd, por exemplo.
Em seguida, na década de 70, a banda alemã Kraftwerk, (em alemão, usina de energia), revolucionaram o estilo com a música techno totalmente produzida por sintetizadores. Fundada por Florian Schneider e Ralf Hunter, a Krafwerk favoreceu a expansão da e-music, sendo os principais precursores do estilo techno, eletro e a dance music em geral. Eles usaram a eletrônica e a robótica como forma de simbolizar a alienação do mundo acerca da tecnologia, além de outras letras revelarem a celebração e alertas sobre o mundo moderno. Em 72, vários pianistas de Jazz, como Herbie Hancock e Chick Corea, usaram os sintetizadores em gravações de jazz fusion. A música disco ganhou destaque, com auge entre 77 e 79, assim como a música dançante se firmou em 80, com ramificações como o trance, o techno e o house.
A partir dessa época, com os computadores pessoais e samplers, que a música eletrônica passou a ser bastante produzida. Tecnologias como o MIDI, um protocolo de comunicação musical, contribuiu e muito para a composição da música industrial, que vários grupos começaram a fazer. Nesse contexto, a cultura das raves se desenvolveu e os DJS começaram a produzir e reproduzir som.
Linhagem do Detroit e o eletro, uma forma de hip hop, surgiu, mas a grande influência de novos estilos como o house, ascenderam a partir do ano 2000, sobrepondo-se sobre os demais por sua aceitação mercadológica como notável fenômeno musical.
De sangue brasileiro, foi o compositor Reginaldo de Carvalho, que em Paris compôs, em 1956, as primeiras obras eletroacústicas do Brasil, que de volta ao seu país, dirigiu, no Rio de Janeiro, o Instituto Villa-Lobos, grande centro de pesquisa e divulgação da música experimental. Foi a partir daí que Jorge Antunes encontrou espaço para desenvolver suas pesquisas em música eletrônica, compondo a “Pequena Peça para Mi Bequadro e Harmônicos”, de 1961 e “Valsa Sideral”, de 62, as primeiras peças brasileiras realizadas com sons eletrônicos.
Para conhecer os diversos estilos da e-music, acesse e ouça:
http://techno.org/electronic-music-guide/music.swf

WareHouse Party: a pista é nossa


Itabuna recebe evento que traz a música eletrônica como protagonista ao som de Dee Jays baianos e brasilienses.
Pode entrar que a pista é nossa! O Galpão Music Bar abre suas portas para a primeira edição do WareHouse Party, uma grande festa da música eletrônica, dia 17 de agosto, às 22 horas, Itabuna, Bahia. Nosso querido Dee Jay Reneudes Jácome divide a pista com o ilheense Danley Dantas, dupla que representa lindamente a e-music sul baiana. Eles vêm na conexão com os Dee Jays brasilienses Pedro Alves, vindo de deep house na fita, e Caio Carvalho. Esta é uma iniciativa da SNK Produções que traz para Itabuna a primeira edição da festa com 4 Djs, embalados no que há de melhor nos maiores Clubes de música eletrônica. O público vai prestigiar um grande evento que traz um novo conceito de produção e festa de música eletrônica, estilo que conquista cada vez mais apreciadores no Sul da Bahia.



Os Dee Jays baianos Reneudes Jácome e Danley Dantas têm atuação em Ilhéus, se atualizam na profissão estudando as novas tendências da música eletrônica, investem na aquisição de equipamentos modernos e freqüentemente vêm com participações em festas e eventos em cidades da Bahia. Perpassando por toda a linha do house, o ilheense Reneudes Jácome, com predomínio do tech house, traz em seu som influências do nu disco, soul, nu jazz, techno ao minimal. Já Danley Dantas, em sua música, traz estilo característico do tech house, com influências do dub, rock’n’roll, afrobeats, house, techno e dub, ao mesmo tempo que apresenta influência de reverberes jamaicanos e dos afrobeats das percussões. De fato, é uma dupla de artistas que representa muito bem o gênero no Sul da Bahia e bota pra incendiar nas linhas de frente do som.

No evento também vamos curtir o som dos Djs de Brasília, Pedro Alves e Caio Carvalho, organizadores e produtores de grandes festas de música eletrônica em Brasília, a exemplo disso a Move 2 Groove, um dos eventos mais comentados na capital. Eles têm dezenas de sets de músicas eletrônicas lançadas no maior site de vendas  e-music por Top Djs de diversos países, o site Beatport.

Música, elegância e bom gosto unidos numa única pista, como Itabuna nunca viu antes. Chame os amigos e chegue cedo, pois o evento vai ser bom do início ao fim. E ah! Prepare as panturrilhas, a pista vai bombar!

Acesse:
Caio Carvalho (Cat In The Closet - Salvador) http://soundcloud.com/caiocarvalholive
Pedro Alves (Move 2 Groove - Brasília) http://soundcloud.com/pedro-alves-stonesounds
Reneudes Jácome (Ilhéus) http://soundcloud.com/reneudesjacome
Danley Ipkiss (Ilhéus) http://soundcloud.com/danleydj

Baianidade a flor da pele

AXÉ & ENCANTO. A beleza da mulher baiana chega com tudo para reluzir nesta coleção de Verão 2012, da Vixe Maria. Para os dias quentes, alegria e vibração: confira as tendências e viaje no ensaio fotográfico.

Negritude, beleza, força e expressão. A Vixe Maria traz nesta estação suas raízes brasileiras, o jeito das moças, seus temperos... Para este ensaio fotográfico, a presença de Louise Santos, soteropolitana, 24, veio representar lindamente, com toda sua imponência, nossa homenagem ao dia da Consciência Negra. Ao seu lado, a graciosidade de Thaís Carqueja, ilheense, 22, que cheia de charme também exibe sua baianidade com vigor. Sobre a direção fotográfica de Paulo Fontes e sua equipe, o nosso ensaio de Verão 2012 vem com o colorido das flores e das matas, da Aldeia dos Antúrios, e o aconchego de ares aquamarinos da Pousada Morro dos Navegantes, em Ilhéus-BA. As bolsas super transadas da artista Lúcia Zugaib, compõem os looks, numa combinação bastante tentadora. A maquiagem é por conta do talentoso Guto Pacheco, e a produção de Tatyana Oliveira e Anna Karenina, que também se ousou ser fotografada.
“Sempre buscamos nos conectar com grifes que traduzam a proposta da Vixe Maria: Moderna, elegante, versátil, simples, alternativa, original, expressiva. Ou seja: a mulher de personalidade, que não tem medo de ser o que é verdadeiramente”, é o que afirma a empresária Tatyana Oliveira. Esta coleção do Verão 2012 traz a suavidade das peças, na medida em que o mix das cores, dos tecidos e modelos refletem as tendências. “Não somos muito adeptas da idéia de vestir totalmente tudo o que a moda dita, como se as mulheres a cada estação se transformassem em uma marionete, sem personalidade. Ao contrário, adaptamos as tendências com o perfil de estilo que a Vixe Maria oferece: do clássico ao casual, uma linha alternativa para quem é serena, leveza, sofisticação e elegância para as mais afirmadas...”, explica a assessora de comunicação, Anna Karenina. E acrescenta, “valorizamos a negritude no nosso ensaio fotográfico, em que a beleza da mulher negra se evidencia. Essa idéia calhou muito bem como uma forma que encontramos para homenagear o dia da Consciência Negra, no tempo em que reconhecer a raiz Africana, berço da humanidade, também revela nossa identidade Brasileira”.

Vai dar pano pra manga!
Do estilo étnico ao retro, românticas podem usar saião, vestidos tomara-que-caia ou lesie, silhuetas delineadas ou folgadas, se quiser. Têm rendas, bolas, flores, muitas cores: azul bic, amarelo, laranja, verde, vermelho, e até preto com branco, é muito chique, hein? A moda vem bastante democrática, tendências que permitem flexibilidade, da noite para o dia, água de côco na praia, hummmm, que tropicália! Tecidos de caça bordada, super em alta... Também usa suas batas, uma saia plissada, folgadinha, rodada... Valem as listras, os quadros, transparências e malhas finas! Ui que calor! Para praias, piscina ou cachoeira, os biquines da Dubrazil vêm com estampas lindíssimas, e modelos diversos.

Redesign Convite de Aniversário

JM Camarões

BRIEFING: Elaboração de conteúdo institucional da empresa para veiculação na internet e demais meios de informação.

Apresentação

A JM Camarões é uma indústria alimentícia de atacado e varejo no ramo de pescados e mariscos, com porte de abrangência nacional. Especializada na comercialização, também presta serviços em processamento, mercadoria e logística de pescados em geral, com atendimento para o Distrito Federal e mais de oito estados do Brasil.
Atuante há mais de 12 anos no ramo, a JM Camarões localiza-se na Costa do Cacau, município de Ilhéus-BA, onde atende com recebimento da matéria prima de toda a Bahia, assim como de Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, para industrialização e logística.
A qualidade de todos os produtos JM Camarões é atestada pelo Programa de Controle da Qualidade através do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nº 1283, regulamentado pelo Ministério da Agricultura, para fiscalizar, avaliar e controlar os pescados, desde o recebimento até a sua comercialização.
Dessa forma, é uma empresa comprometida no cumprimento de normas e critérios exigidos pela Fiscalização Federal permanente em sua produção, e tem como principal valor de mercado o diferencial na qualidade, certificação e credibilidade de seus produtos e serviços.

Uma história de visão e empreendedorismo

A história da JM Camarões iniciou-se há 12 anos, quando o casal de sócios proprietários, Josete Lessa e Merçon Valgas, começaram como produtores em barcos de pesca em Ilhéus. “Logo percebemos o valor de mercado da matéria prima e a necessidade de vender com autonomia o nosso próprio produto”, explicou o sócio proprietário, Merçon Valgas, com experiência na produção de pesca em Itajaí, o maior polo pesqueiro do Brasil, Santa Catarina. “Em 1980 meu pai abriu uma peixaria, e comecei a trabalhar com ele neste ramo quando eu tinha apenas 12 anos nos de idade”, explicou.
De visão empreendedora, o casal de empresários se empenhou a aumentar as vendas em Ilhéus e na Bahia e começaram a conquistar mais consumidores. Em relativamente pouco tempo, a empresa cresceu no segmento de forma gradual, na medida em que se deram o aperfeiçoamento da estrutura, dos processos e modos de produção, cumprimento dos critérios e normas, aumento do atendimento e das áreas de atuação, e, principalmente, com a validação do selo da Inspeção Federal Sanitária, em acompanhamento permanente.
Hoje, a JM Camarões é uma empresa de referência na Bahia e no nordeste. Um de seus clientes é a Rede de Restaurante Bargaço, de São Paulo, especializada em frutos do mar e comida baiana, com filiais espalhadas por todo Brasil. “O fundador do Restaurante Bargaço, Leonel Rocha (in memoriam), foi uma das pessoas que acreditou e confiou em nosso trabalho e produtos. Sem dúvidas, um grande parceiro”, lembra a sócia proprietária, Josete Lessa.
“Nosso diferencial de mercado está na qualidade dos pescados. Desde a prestação de serviços, do consumidor intermediário ao consumidor final, o cliente pode notar e ter certeza que está adquirindo nos produtos da JM Camarões peixes e mariscos de primeira qualidade”, afirma a gerente administrativa Joselma Moreira.

Selo de Qualidade

Os pescados da JM Camarões, em atacado ou varejo, são adquiridos através das colônias regionais de Ilhéus, assim como dos municípios situados entre Una e Valença, na costa litorânea, Sul da Bahia. A matéria prima é adquirida através das embarcações de peixe legalizadas pela Marinha. Toda indústria de pesca que comercializa esse tipo de produto deve respeitar os períodos de entressafras e as épocas autorizadas para pesca e comercialização.
Através da Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC), o Serviço de Inspeção Federal (SIF) sanitária é realizado de modo permanente pelo Regime de Inspeção do Ministério da Agricultura, com o acompanhamento de um Técnico Agropecuário na indústria. “A matéria prima é analisada e avaliada desde o recebimento, ao salão de processamento, classificação, congelamento, embalagem, estoque e até o momento de ser expedido”, afirma o Fiscal Federal Técnico Agropecuário na JM Camarões, Amilton Silva. Ele explica que o Programa faz o controle bacteriológico da água, o swbteste, que controla toda a superfície que entra em contato com a matéria prima, como os produtos, a água e as mãos. “A JM Camarões está de parabéns. Todas as análises que já fizemos até agora estão em conformidade. São produtos seguros com inocuidade garantida”, conclui Silva.
Produtos e Serviços                   
Em nosso catálogo de Pescados, oferecemos variados tipos de Camarões, Catados, Moluscos e Peixes. Confira a seguir os tipos, variações e tamanhos de cada espécie.
Camarão
Camarão VG Inteiro 10/15
Camarão VG Inteiro 16/20
Camarão VG Inteiro 26/30
Camarão VG filé Rabinho DCREC 10/15 e 16/20
Camarão VG filé Rabinho DCREV 21/25
Camarão Rosa Inteiro 30/40 INT
Camarão Rosa s/Cabeça 26/30 SCI
Camarão Rosa filé 26/30 DCIEV e DCREV
Camarão Interm. Inteiro 41/50 INT
Camarão Interm. S/Cabeça 41/50 SCI
Camarão Interm. Filé 41/50 DCIEV
Camarão Rosinha s/Cabeça 61/70 DCI
Camarão Rosinha Filé 61/70 DCI
Camarão 7 Barbas Maluco
Camarão 7 Barbas Filé IGF
Camarão 7 Barbas Filé Bloco
Camarão 7 Barbas Inteiro/Isca

Catados e moluscos
Catado de Siri
Catado de Sururu
Lula anel Grande
Lula tubo Grande
Mariscada
Mexilhão
Polvo Limpo Grande
Polvo Limpo Médio
Polvo Limpo Pequeno

Peixes

Arraia Limpa
Badejo Posta
Badejo Filé
Badejo Isca
Caçonete Posta
Caçonete Filé
Cavala em Posta
Dourado Posta
Dourado Filé
Dourado Isca
Guaiuba Espalmada
Guaiuba Inteira VISC
Guaiuba Filé
Ova de Dourado
Pangasius Filé
Pescada Filé
Pescada Posta
Pescadinha Filé
Salmão Filé IND. G
Sardinha Inteira
Sardinha s/Cabeça VISC.
Surubim Filé
Tilápia Filé
Vermelho Posta
Vermelho Filé
Salmão Posta
Manjubinha
Atum Posta
Vermelho Inteiro VISC.

Contato

Indústria (73) 3632-1612
Rodovia Ilhéus-Buerarema, nº 496, Bairro Nossa Senhora da Vitória, Ilhéus-BA.

Loja (73) 3632-2842
Rodovia Ilhéus-Olivença Km 0, nº 153, Próx. Ao Hotel Praia do Sol, Bairro São Francisco, Ilhéus-BA.